A velocidade da luz pode variar e ser menor que a gravidade
Se você entende um pouco de Física, sabe que essa é uma área científica muito complexa e, talvez por isso, fascinante. Um dos grandes nomes dessa ciência é Albert Einstein, que ajudou a fundamentar alguns conceitos importantes para o estudo da Física Moderna. Foi Einstein que explicou a teoria da relatividade e foi também ele quem disse que nada pode viajar mais rápido que a luz.
A grande questão, levantada por John Donoghue, físico da Universidade de Massachusetts, é que a noção de espaço-tempo em 4D, como teorizou Einstein, só seria perceptível em grandes escalas. É como se você calculasse a velocidade de uma bola de futebol, mas se esquecesse de que essa bola é feita por átomos que, por sua vez, estão também em movimento, só que em proporções e ritmos diferentes.
Inconstante?
Essa visão proposta por Donoghue pode fazer com que a Física passe por mudanças consideráveis e tenha que se adaptar ao conceito de que a velocidade da luz pode não ser constante. Em artigo publicado no portal Inovação Tecnológica, o físico admite que essa alteração “realmente mudaria 99,9 por cento das pesquisas na Física”.
O grande problema, nesse caso, é sintonizar os cálculos referentes às grandes e pequenas escalas aos conceitos da relatividade geral, propostos por Einstein. Isso faz com que a velocidade da luz, por exemplo, deixe de obedecer a um padrão quando analisada tanto em uma situação quanto em outra.
Luz e gravidade
Isso se observou depois que Donoghue e o cientista Mohamed Anbar, da Universidade de Toronto, conseguiram provar que a velocidade da luz pode variar conforme há variação de energia.
Cientistas ao redor do mundo acreditam que seja necessário adotar novas perspectivas. Essa visão de Donoghue, que pretende avaliar a velocidade de acordo com escalas diferentes, deixa implícito que a velocidade da gravidade pode ser maior do que a da luz, e não idêntica, como é considerado normalmente pela Física.
A Ciência só saberá desses valores com exatidão quando detectar os componentes das invisíveis ondas gravitacionais, que são ondulações presentes no conjunto espaço-tempo. Até lá, resta-nos a pergunta: será que Einstein estava errado?
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