"Acabem com as máquinas assassinas antes que seja tarde demais", diz organização para direitos humanos


Em tradução livre, a mensagem do título é o que a Human Rights Watch (HRW) tenta dizer para países e empresas que estão criando armas cada vez mais autônomas na hora de disparar o gatilho. Em uma postagem em seu site oficial no início da semana, a organização não governamental pediu para que o desenvolvimento desses dispositivos seja interrompido antes que não haja mais volta.
O temor da organização é que, em pouco tempo, máquinas totalmente autônomas entrem no campo de batalha sem contar com o crivo de uma pessoa ao atirar. Um exemplo utilizado pelos representantes da ONG é que, mesmo com a intenção de matar outras pessoas, um soldado humano sabe diferenciar uma criança apontando um picolé para ele de outro militar com um fuzil — coisa impossível para a inteligência artificial que se tem hoje.
Além da postagem na internet, o grupo criou um vídeo explicando suas preocupações e publicou ainda um relatório completo com 50 páginas argumentando o fim das armas autônomas.


Skynet, é você?



Apesar da seriedade do pedido da ONG, as brincadeiras com o assunto não demoraram a surgir. O famoso sistema autônomo da série “O Exterminador do Futuro” foi logo lembrado, e os robôs assassinos da franquia voltaram aos holofotes. Será que a HRW está prevendo o inevitável ou o pedido da instituição vai parar governos extremamente empolgados com essa tecnologia, como o dos EUA e alguns outros?


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