Dentro de 10 anos podemos controlar o PC apenas com apenas o poder da mente
Controlar o computador apenas com o poder da mente parece ser uma tecnologia futurista restrita a produções cinematográficas. Mas os cientistas mundo afora estão trabalhando duro para que isso se torne realidade o mais breve possível, e os avanços estão apresentando bons resultados.
Conforme noticiado pelo MIT Technology Review, pesquisadores da Universidade de Pittsburgh desenvolveram uma microfibra de carbono que poderá servir para a confecção de eletrodos capazes de captar as ondas cerebrais e codificá-las em comandos para um sistema operacional com a ajuda de softwares.
Esses eletrodos, que possuem meros sete micrômetros de espessura (100 vezes mais finos que um eletrodo convencional), estão sendo usados para estudar o cérebro de animais. Por serem tão finos, esses dispositivos podem ser envoltos em proteínas, fazendo com que o organismo do hospedeiro não os rejeite. Essa é a grande vantagem dessa nova tecnologia, podendo ser implantada ao cérebro por longos períodos — o que não é possível com os eletrodos utilizados atualmente.
Estudiosos da Universidade de Michigan também trabalham em um dispositivo semelhante. Os eletrodos desenvolvidos pela equipe do professor Daryl Kipke são 10 vezes mais finos que os componentes de metal tradicionais e também são baseados em fibras de carbono, o que proporciona maior condutividade dos impulsos eletromagnéticos do cérebro e, graças a um gel especial adotado, uma recepção mais clara dos sinais emitidos.
O grupo que está estudando essa tecnologia está realizando teste em ratos e espera que em um período de 10 anos os humanos já possam estar usufruindo desse tipo de dispositivo para controlar eletrônicos sem mover um dedo sequer. Você pode conferir mais detalhes dessa pesquisa (em inglês) pelo Nature Materials.
O grupo que está estudando essa tecnologia está realizando teste em ratos e espera que em um período de 10 anos os humanos já possam estar usufruindo desse tipo de dispositivo para controlar eletrônicos sem mover um dedo sequer. Você pode conferir mais detalhes dessa pesquisa (em inglês) pelo Nature Materials.
Comentários
Postar um comentário