Você sabia que existe uma condição genética que pode deixar a pele azul?


É bem provável que você tenha assistido “Avatar”, de James Cameron, um dos filmes mais vistos dos últimos anos, certo? Ainda que você não tenha visto o longa, deve saber que nele existem personagens de pele azul. Será que esse tipo de coisa existe na vida fora das telas do cinema?
Antes, outra pergunta: você já ouviu falar de uma cidade chamada Appalachia? Ela fica nos EUA, na Virgínia, e era conhecida por abrigar uma família que tem uma condição genética rara conhecida como metemoglobinemia, que faz com que seus portadores apresentem elevados dessa célula, que é um tipo de hemoglobina, no sangue.
Normalmente, é comum que as pessoas tenham menos de 1% dessas células de metemoglobinemia no sangue – se o nível passar de 20%, o paciente pode ter problemas cardíacos, convulsões e, pode, inclusive, morrer. Entretanto, se esse nível estiver entre 10 e 20%, a pessoa passa a ter sangue cor de chocolate e pele azul, devido à diferente forma de liberação de oxigênio no sangue.

Raro



Esse tipo de condição é bastante incomum porque, para ser transmitida, a característica precisa estar presente tanto nos genes do pai quanto nos da mãe. Apesar de ser raro, não é impossível – e foi isso o que aconteceu a família Fugate, que hoje vive em Appalachia. Tudo começou, há muitos anos, quando um órfão francês se casou com uma mulher da pequena cidade de Virginia. Os dois não sabiam, logicamente, mas carregavam o gene recessivo responsável por esse tipo de condição.
O casal teve sete filhos e, desses, quatro nasceram com a pele azul. Os membros dessa família começaram a casar entre si e os genes foram repassados, fazendo com que a família azul ficasse numerosa e conhecida. A maioria dos membros dessa família viveu bem até a velhice sem grandes problemas de saúde, apesar de serem portadores da condição.
Essa característica pode ocorrer sem que haja interferência genética necessariamente. Sabe-se que outras substâncias podem deixar a pele azulada. São elas: benzocaína, xilocaína, aditivos feitos à base de carne, pó de prata e alguns antibióticos.

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