Volkswagen anuncia a produção da última série de Kombis no Brasil
Todo mundo já andou de Kombi – se ainda não, resolva isso o quanto antes. Não importa se a carona era para ir à escola ou para reunir a família inteira num passeio de final de semana, você já deve ter amado ser transportado por uma Kombi. E, se o fez quando criança, já deve ter ficado fascinado com o formato e o tamanho do volante, com o sacolejo típico amortecido por bancos extremamente confortáveis e espaçosos, com a incrível possibilidade de ficar quase em pé dentro dela. Afinal, era um carro? Uma van? Um ônibus de hobbits? Não, era uma Kombi.
Produto da alemã Volkswagen, o veículo é um dos maiores sucessos de todos os tempos, principalmente quando foi lançado, na década de 1950, sendo que anos depois fez a alegria de inúmeros grupos musicais que ainda não podiam ter seus próprios ônibus em tempos de Woodstock. No Brasil, a Kombi foi o primeiro veículo fabricado pela Volks, antes mesmo do Fusca – outra história de amor.
Fim da linha
Como acontece sempre com o que se gosta, Kombi é um jeito carinhoso de chamar um carro que, na verdade, tem um nome um pouquinho mais complicado: Kombinationsfahrzeug, que significa algo como “veículo combinado”. Para os íntimos, Kombi já está de bom tamanho.
Com o passar dos anos, ela foi ganhando melhorias no motor, mais portas e, consequentemente, mais janelas. Sem falar, é claro, em versões consideradas de luxo. O modelo produzido aqui foi exportado para mais de 100 países na década de 1970 e, só para que você tenha uma ideia, até julho deste ano – depois de 56 anos de fabricação continuada – a montadora brasileira em São Bernardo do Campo produziu 1.551.140 unidades.
Infelizmente, a Volks anunciou que a produção de Kombis chegou ao fim e que uma última edição será lançada para fechar a fabricação em grande estilo. A série será limitada, com apenas 600 unidades produzidas – foto da capa – e custará R$ 85 mil. Para celebrar a nostalgia do final da produção da Kombi, os carros terão um ar retrô, com cores novas, pneus com faixa branca, bancos de vinil e pintura interna diferenciada. É um bom jeito de dizer tchau, ainda que muitos de nós prefiramos simplesmente evitar a despedida.
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